Saíram na frente prefeitos e secretários de Saúde que organizaram uma força tarefa usando a tecnologia em seu favor para informar dados estatísticos e informações específicas sobre a pandemia do novo coronavírus.
Lives diárias ou semanais no mesmo horário, boletins de informação atualizados todos os dias com o número de infectados e de óbitos, curva epidemiológica, atendimento à imprensa, distribuição de panfletos virtuais em sites e grupos de WhatsApp com informações de prevenção ao Covid-19. Assim deveria estar sendo a rotina dos prefeitos que prezam pela transparência e agilidade na pandemia, um modelo mundial adotado pelas principais autoridades. E não basta só isso.
Pronunciamento em vídeos em momentos de maior repercussão e clamor social, intensificação da assistência social para famílias em situação de vulnerabilidade social, diálogo constante com os representantes do comércio a respeito das restrições de funcionamento, disponibilização de máscaras e álcool em gel para os servidores, adoção do modelo home office ou híbrido entre outras medidas.
DESAFIO
A pandemia afetou o último ano de gestão dos chefes de executivo que exerceram seu mandato (2017-2020). Agora o desafio continua para os novos governantes e para quem se reelegeu. E parece não ter data para acabar.
A orientação para o prefeito é a seguinte: organize sua equipe com ajuda de um assessor de imprensa e saiba utilizar de maneira inteligente os canais de comunicação digital para levar informação aos cidadãos. Também é papel do gestor municipal ajudar a combater as fake news. Alguns prefeitos preferiram eleger um interlocutor para junto ao Governo do Estado e Ministério da Saúde buscar informações e recursos, o que também é válido.
Manter a unidade, a motivação e a saúde mental da equipe também é papel do gestor e líder municipal.
E você tem acompanhado o posicionamento do prefeito da sua cidade nas redes sociais?